No rio Tejo

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Para finalizar a visita à Exposição do Mundo Português, os visitantes tinham oportunidade de um momento de descanso e fruição da paisagem em frente ao rio, no contexto do Espelho de Água. Localizado junto ao Padrão dos Descobrimentos, este espaço foi realizado pelo arquiteto António Lino.  Incluía um restaurante e casa de chá com esplanada; dos lados, ficavam pavilhões para cervejaria, gelados e café.

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Depois de restabelecidas as forças, os visitantes podiam dar um passeio na Lagoa das Diversões, imediatamente à frente do Restaurante do Espelho de Água. As atrações náuticas passavam pela escolha de pequenos barcos ou de gaivotas, consoante a preferência dos visitantes, num espaço dedicado às atividades aquáticas mesmo à beira-rio.

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Por fim, para concluir as atividades disponíveis em pleno rio Tejo, os visitantes podiam “embarcar” na Nau Portugal. A ideia da inclusão da nau partiu do dramaturgo, cenógrafo e jornalista Leitão de Barros, que foi o Secretário-Geral da Exposição do Mundo Colonial Português. Foi construída nos estaleiros de Mestre Manuel Maria Bolais Mónica, na Gafanha da Nazaré, apresentando as seguintes dimensões e características:

  • Comprimento: 42,2m;
  • Boca máxima na linha de água, carregada: 11,4m;
  • Pontal contado do fundo da querena reta ao vaus do pavimento superior: 7,5m;
  • Calados: avante 3,12m, à ré 4,52m;
  • 3 mastros;
  • E 48 canhões.

Foi lançada à água a 7 de Junho de 1940, altura em que milhares de pessoas assistiram ao "bota-abaixo" da Nau. No entanto, esta virou mal atingiu a água, o que atrasou a sua inauguração oficial para 8 de setembro.