Pavilhão e Esfera dos Descobrimentos

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Em conjunto com os da Formação e Conquista e da Independência, este pavilhão formava um recinto interior em quadrilátero que, de certa forma, explica a organização desta 1ª parte do percurso da visita descrito no Guia Oficial da Exposição.

Com projeto de Porfírio Pardal Monteiro, o Pavilhão dos Descobrimentos foi inaugurado a 28 de junho; de acordo com o Guia da Exposição, Cottinelli Telmo foi o arquiteto-chefe, diretor e autor das decorações. 

O Pavilhão destinava-se a comemorar os Descobrimentos, ao recordar os avanços protagonizados pelos portugueses na ciência náutica durante este período. Era composto por 9 salas numeradas:

  • I sala, que mostrava a visão primitiva do Atlântico, habitado por figuras míticas e monstruosas;
  • II sala, com representações dos primeiros meios de transporte marítimos usados no período dos Descobrimentos;
  • III sala, dedicada ao Infante D. Henrique, e apresentando também o registo das datas e nomes dos responsáveis pelas Descobertas além-mar;
  • IV sala, com uma mostra documental do papel de D. Afonso V na marinha;
  • V sala, dedicada a D. João II;
  • VI sala, sobre o triunfo real dos Descobrimentos;
  • VII sala, sobre a exploração marítima dos portugueses, privilegiando a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães;
  • VIII sala, exibindo instrumentos de navegação da época;
  • e IX sala, dedicada a Luís de Camões.
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À saída daquele pavilhão, mesmo em frente, os visitantes encontravam a Esfera dos Descobrimentos.

Este pavilhão também foi assinado por Porfírio Pardal Monteiro e inaugurado a 28 de junho, mas foi posteriormente demolido. Pode ser entendido como uma extensão do pavilhão anterior, em termos de continuidade temática. Aqui os visitantes podiam vislumbrar as rotas das caravelas portuguesas durante o período dos Descobrimentos: sobre um fundo negro era possível percecionar o globo, com os continentes e os oceanos, onde as rotas marítimas eram iluminadas, permitindo aos visitantes visionar em tempo e espaço virtuais, o esforço conquistado pelos seus antepassados e oferecendo, pelo efeito cénico conseguido, a sensação de participação na tarefa.